CEDIPI Compartilha: Matéria no Jornal Hoje, que entrevistou a Dra. Mônica Levi, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), sobre a falta das vacinas tríplice viral e tetravalente, que protegem contra o Sarampo, Caxumba, Rubéola e Varicela (catapora) em diversos estados do Brasil.
Assista o vídeo:
A falta da vacina se deve a uma mudança na fabricação dos imunizantes realizada pelo laboratório produtor, que ainda precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Como explica a Dra. Mônica, o fim do inverno e começo da primavera é a época de maior circulação da catapora e a falta de vacina pode deixar em risco os não vacinados e causar a ocorrência de surtos da doença.
“A catapora é uma doença que pode ser grave principalmente nas crianças pequenas. Ela tem uma série de complicações. Nós vemos casos graves de internação, isto tem acontecido, principalmente com a baixa cobertura vacinal. Com a falta temporária da vacina, nós pagamos um preço no futuro: surgimento de surtos, mais óbitos, mais internações e um aumento expressivo de casos no Brasil”.
Vacinação contra catapora
No SUS, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) preconiza a vacinação aos 15 meses, com a vacina tetraviral, e a dose de reforço aos 4 anos com a vacina Varicela isolada.
Já a recomendação da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) é que a vacinação ocorra ainda aos 12 meses de idade e a segunda dose no segundo ano de vida, entre 15 e 24 meses de idade da criança.
Com informações do Jornal Hoje: https://globoplay.globo.com/v/11993734/
