O que você precisa saber sobre a MPOX no Brasil em 2024?

A MPOX, anteriormente conhecida como monkeypox, tornou-se um tópico de grande preocupação no Brasil, especialmente em 2024, quando o país registrou mais de mil casos confirmados ou prováveis da doença. 

O que é a MPOX?

A MPOX é uma doença viral que é causada pelo vírus da MPOX, que pertence à mesma família que o vírus da varíola. Embora a varíola tenha sido controlada, a MPOX persiste em algumas áreas do mundo. A doença é conhecida por causar erupções cutâneas e outros sintomas gripais e pode ser transmitida de uma pessoa para outra.

Dados recentes sobre casos de MPOX no Brasil

Recentemente, o Ministério da Saúde do Brasil divulgou um relatório alarmante. Até agora, foram registrados 1.015 casos de MPOX em todo o país. Este número inclui casos confirmados e prováveis, refletindo um aumento significativo em relação aos anos anteriores.

Entre os casos reportados, crianças de zero a quatro anos também foram afetadas, embora não haja registros de casos confirmados entre grávidas. O aumento dos casos em crianças é uma preocupação crescente para as autoridades de saúde.

Internações e sintomas da MPOX

O relatório do Ministério da Saúde também destacou os dados de internação. Até o momento, 71 pessoas precisaram ser hospitalizadas devido à MPOX. Desses, 27 foram colocadas em isolamento, 36 precisaram apenas de atendimento médico e 5 foram para a UTI.

Os principais sintomas da MPOX incluem lesões na pele, que podem aparecer em diversas partes do corpo, incluindo olhos, nariz, boca e genitais. A erupção cutânea é uma das características mais reconhecíveis da doença e pode causar grande desconforto.

Como a MPOX é transmitida?

A transmissão da MPOX ocorre principalmente através de contato próximo. Isso inclui beijos, abraços, relações sexuais e também o contato com objetos contaminados, como roupas de cama e toalhas. É crucial evitar o compartilhamento de objetos com pessoas que possam estar infectadas.

O período de incubação, que é o tempo entre a infecção e o aparecimento dos sintomas, varia de 16 a 20 dias. Portanto, é importante estar atento a qualquer sintoma durante esse período, especialmente se você teve contato com alguém que foi diagnosticado com a doença.

Regiões mais afetadas pela MPOX

As cidades brasileiras mais afetadas pela MPOX incluem São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e outras áreas na Bahia. A região Sudeste é a mais impactada, representando cerca de 80% de todos os casos registrados até agora.

Este aumento de casos levanta preocupações sobre a capacidade do sistema de saúde em lidar com a situação, especialmente em regiões com alta densidade populacional.

Cuidados e prevenções

Para prevenir a transmissão da MPOX, é fundamental seguir algumas diretrizes de cuidado. Aqui estão algumas recomendações importantes:

  • Evite o contato próximo com pessoas que apresentem sintomas da MPOX.
  • Não compartilhe roupas de cama, toalhas ou objetos pessoais com pessoas infectadas.
  • Higienize frequentemente as mãos e use desinfetantes quando necessário.
  • Se você apresentar sintomas, procure atendimento médico imediatamente.

Vacinação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou nesta sexta-feira (13) que pré-qualificou a vacina contra a mpox produzida pela farmacêutica Bavarian Nordic. Este é o primeiro imunizante contra a doença que passa a integrar a lista de insumos pré-qualificados da entidade.

A vacina foi aprovada para aplicação em adultos com 18 anos ou mais, em duas doses administradas com quatro semanas de intervalo. De acordo com a OMS, o produto também pode ser usado, de forma off-label, em bebês, crianças e adolescentes, e em gestantes e pessoas imunocomprometidas em cenários de surto onde os benefícios da vacinação superem os riscos potenciais.

Conclusão

O aumento dos casos de MPOX no Brasil em 2024 é um alerta para todos. As autoridades de saúde estão monitorando a situação, e é vital que a população esteja ciente dos riscos e das medidas de prevenção. A informação e a conscientização são as melhores ferramentas para combater a propagação dessa doença.

Com informações da CNN Brasil, Agência Brasil e Ministério da Saúde