Encontre todas as dúvidas as suas perguntas.
Você sabia que atualmente existem duas vacinas HPV e que as duas demonstraram eficácia altíssima na prevenção do câncer de colo, associado aos tipos 16 e 18, e também algum grau de proteção cruzada contra outros tipos não contidos na vacina?
Você sabia que a gripe ou influenza pode ser mais grave em crianças pequenas e idosos, assim como em situações especiais como na gravidez?
Você sabia que na tentativa de proteger os pequenos lactentes nos primeiros meses de vida, algumas recomendações como vacinação da gestante preferentemente no terceiro trimestre e a vacinação de todos os membros do ambiente domiciliar como pais, avós, babás e irmãos mais velhos, com um reforço da tríplice bacteriana do tipo adulto, pode reduzir o risco da doença nos menores de 1 ano?
Você sabia que hoje adultos e idosos também podem ser protegidos contra as doenças pneumocócicas, principalmente as pneumonias, meningites e septicemias?
Você sabia que estudos mostram que as crianças não vacinadas contra o rotavírus apresentavam cerca de 3 ou 4 episódios da doença nos primeiros 5 anos de vida e que o primeiro episódio era sempre o mais grave?
Você sabia que estudos recentes tem recomendado um reforço da vacina meningococo aos 6 anos e outro no início da adolescência, pois verificou-se uma queda da imunidade com o passar dos anos?
Desde maio de 2014 está disponível na CEDIPI a vacina Herpes zóster.
Foi licenciada no Brasil para pessoas a partir dos 50 anos de idade para prevenção do Herpes zoster e suas complicações, especialmente a neuralgia pós-herpética que é a complicação mais frequente e mais difícil de ser tratada.
O zóster, conhecido como “cobreiro” é caracterizado por lesões vesiculares agrupadas, que inicialmente começam como um ardor ou coceira localizada em locais como tronco e face.
Sua característica principal é o acometimento unilateral do corpo.
Muitos pacientes evoluem para a neuralgia pós-herpética (NPH) cujo tratamento é complexo e prolongado, requer grande número de medicações, a resposta ao tratamento nem sempre é adequada e o paciente pode permanecer com dores e desconforto por meses ou anos.
Quando compromete regiões como os olhos ou ouvidos, pode gerar sequelas como redução da acuidade visual ou auditiva.
A frequência do zóster está aumentando em função do aumento da expectativa de vida, pois à medida que envelhecemos nosso sistema imunológico envelhece também e fica mais susceptível a desenvolver algumas doenças como zoster, pneumonias, entre outras.
Calcula-se que cerca de 10-20 % da população mundial apresentará a doença, mas a frequência é de até 50 % nas pessoas que chegam aos 85 anos de idade. Mais de 2/3 dos casos ocorrem após os 50 anos de idade.
Atualmente a vacina disponível é de vírus vivo atenuado, é utilizada em dose única e é aplicada via subcutânea. Pessoas com doenças que comprometem a imunidade ou que tomem medicações que afetam a imunidade necessitam de avaliação médica antes de receber a vacina.